E chegou o Agosto, o tão esperado mês, o mês que a maior parte dos mortais trabalhadores usa para as férias. Nos países do hemisfério norte porque costuma ser um dos meses mais agradáveis - ou o era antes das pequenas alterações climáticas que vamos verificando - e no hemisfério sul porque faz um friozinho que nos convida a fugir para outras bandas.
Confesso que a muito que não tirava férias em Agosto - a última vez tinha sido a três anos - até porque Agosto para aonde quer que se vá - nos destinos mais turísticos - temos sempre um montão de gente que teve a mesma ideia do que nós, mas ...é Agosto e só por isso vale a pena.
As minhas férias de Agosto não podiam deixar de começar na minha Segunda terra / casa ... sim, sou Angolana mas confesso que metade do meu coração pende para Portugal, confesso também que quem sou por lá difere um pouco o que sou por cá ... mas, o calor de Angola, as minhas praias ao domingo, a família acabam por compensar um pouco as coisas.
Mas apesar de começar por Lisboa, o meu destino real de férias era Viena. A três anos atrás, as minhas férias tiveram como destino Praga e Amesterdão mas ainda cogitei a hipótese de passar por Viena, mas tive de adiar. Confesso que até hoje sou / estou completamente apaixonada por Praga. Mas por uma razão um pouco ilógica sempre quis visitar Viena.
E este ano finalmente me coloquei num avião e fiz uma viagem de 3h20 de Lisboa a Viena, com a minha doce mãe e a melosa sobrinha que tanto amo... sim decidi leva-las nesta minha viagem para as mimar um pouco. E valeu a pena.
Chegamos a Viena no período da tarde e depois do check-in no hotel, que modéstia a parte, já que fui eu que escolhi, está super bem localizado, fomos a procura de um local para comer. Confesso que no início comecei a comparar Viena a Praga e dizia mentalmente ...uhhh gostei mais de Praga, é muito mais gira :) , acho que na realidade, estava com um barramento a cidade, acho que não me queria entregar a ela.
Passeamos um pouco, identificamos os pontos a visitar, comemos bem - coisa que nos foi dita que não faríamos - passeamos um pouco sem rumo e mais para o final da tarde voltamos para o Hotel até porque o nosso dia tinha começado as 5 da manhã.
No dia seguinte e nos restantes dias que lá ficamos tentamos desvendar os segredos de Viena e posso dizer que rapidamente deixei de lado a comparação com Viena. Porquê? Porque não são comparáveis! Cada uma das cidades tem a sua magia, o seu encanto, a sua beleza, a sua personalidade. Viena tem romance no ar, tem cultura, tem música, tem amor.
A hospitalidade e simpatia é comum nas pessoas, vi pessoas que apesar de falarem pouco o inglês, fizeram um esforço para comunicar, sim não tinham como, são visitados por muitos. Tive oportunidade de sonhar em Viena, de sorrir, ser feliz e me apaixonar... pela cidade (in)felizmente! Quero um dia lá voltar ... quiçá apaixonada e voltar a me apaixonar, porque não há nada melhor do que estar apaixonada.
Cultura - museus ao gosto do freguês, Música de rua - em quase todas as esquinas, Jardins - para relaxar onde quiser, Mercados, com cheiros variados e sabores únicos, Festivais para deleito de todos, passeios no Danúbio e observar a cidade...
E claro sem poder faltar, Ópera, Mozart, Valsa e Ballet - foi um pouco do que usufruí em Viena ... soube a pouco e volto a dizer, quero voltar, espero voltar ... quiçá e voltar a me apaixonar, porque há amores que valem a pena se revisitar.
Saí de Viena com o coração preso, meio triste, meio alegre ... deixo aqui imagens da cidade, mas confesso que nem todas as fotos conseguiram captar a beleza do lugar.
Até breve....
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